Já dizia o poeta: “toda força bruta é a representação de um sintoma de fraqueza”. E o empoderamento dessa força tem uma fonte perturbadora: o poço sem fundo da mente coletiva, que tem uma água podre e fétida chamada de vaidade. E, a postura medíocre de um apresentador de televisão, num programa sensacionalista, no inicio da noite, culmina com outro medíocre apontando um fuzil contra outra pessoa, e o resultado final é um cérebro esparramado. O poeta tem resposta para isso também, quer ver? – “o terror é popular, pois é espetacular”. – e então, do terror, passa-se a apreciação da terrível condição humana como espetáculo. Nós realmente não precisamos ser apastorados, tão pouco precisamos de armas, deveríamos destruí-las, derreter e usar o aço para fazer casas e panelas, esquecer como se fabrica, jogar fora os seus projetos. O contrário disso é tão somente a apreciação da mentira usando as roupas da verdade, por que a verdade está caminhando nua, e ninguém consegue olhar para ela, ou estão distraídos demais, assistindo um canalha chamado Datena, ou um vendido chamado Boechat.
O NOME DOS BOIS

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