A vida é uma caixa de presentes.
Eu abri a caixa. E me encantaram todas as possibilidades:
Eram penduricalhos de sorrisos que cabiam em qualquer coisa,
E um frasquinho cheio de lágrimas, que não dizia a serventia.
Eu não vou verter lágrimas por qualquer coisa, por qualquer um.
Chorar depende muito esforço em sorver o coração.
Ainda valem os abraços, e, por eles, o coração se derrete.
Assim, as lágrimas vem em busca de colo, e não há esforço algum.
Vi tanta gente com sua caixa de presente ainda fechada,
Com medo de abrir, sem saber o que tem lá,
Olhavam as charmosas vitrines da ilusão: Felicidade em promoção.
Gastavam com isso o que não tinham, e morriam de tristeza, abraçadas com suas caixas.
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