Porque sou tão adverso a algumas coisas, eu não carrego conselhos, não tenho o que entregar a quem me peça a opinião, não apresento meus fantasmas, e estou certo de não querem saber, quando estou na casa dos outros, mostro respeito, e, se eu não tenho respeito, lá não vou, mas, quando em meu terreiro me enfrentam, respondo com crueldade, não trilho os caminhos sexuais com os sinais em vermelho, menos ainda os desclassificados, não tenho aquilo que não é meu, nem o que é um peso para os outros, também não quero, obtenho tudo o que desejo reconhecendo o poder do que é mágico, invocando o abracadabra, sem nega-lo, não tenho queixumes, e não me submeto, não invisto contra as crianças pequeninas, aos animais não humanos reverencio a vida, quando deles não me defendo, e quando é minha comida, quando passeio, tendo ao redor o horizonte, não molesto os transeuntes, que, quando me molestam eu insisto que parem com aquilo, mas, quando não param, eu os aniquilo.
Fernando Fortuna
A poesia, a literatura, são algumas das minhas ferramentas primordiais para vencer os fantasmas diários, sair dos labirintos escuros e colocar, no lado iluminado da vida - aquele que alguns insistem em chamar de “lado de fora” - pinceladas certeiras de emoções. Do sangrar ao riso, do sul ao norte da mente, do céu ao inferno da alma. Eu sou Fernando Fortuna: publicitário, escritor, cineasta, músico. Pois bem, amante das artes e dos movimentos filosóficos da alma. Noite Literal é o meu quintal celestial. É neste espaço que pretendo trocar energias com você. Sejam todos bem-vindos.
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