Não era o luar mais sombrio,
Que acorda os fantasmas,
Desses que assustam a dama de branco.
Eram noites, cinzas de dias multicores,
Eram risos de dores…
Era uma dor febril…
Livros perdidos, mal lidos.
Uma busca incessante,
Um perigo constante.
Vivendo dias frisantes,
Beijando a boca dos Lobos,
Comendo corpos amantes.
Tempos de vida e vitrola,
Eras de treva e trovão,
Abraço apertado e hostil.
Uva sem luz, sentimento de plástico.
Engano torpe d’uma canção.
Dias de vinho e vinil…
Americana SP 19/05/2016
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