Porque o homem que me devora
É o Lobo que me tem agora,
Me assombra e depois consola,
Me mata e me ressuscita.
Me tem porque me joga fora,
Me alegra o que entristece
A face do que em mim padece,
Na noite que já nasce morta.
Feliz é o que não se conforta
Nas teias da alma sublime…
A vida que fechou as portas,
Caminho de estradas tortas…
Devora-me, então, meu homem,
Que é parte do prazer divino
Fazer com que o próprio Homem
Carregue seu próprio assassino.
DF 08/05/2016
Divino!! Parabéns
Obrigado, muito grato!
Palavras
Lindo poema! Parabéns!
Obrigado!